O Despertar Do Infinito Na Finitude. Uma Análise Do “Jogo Como Símbolo Do Mundo” De Eugen Fink

Autores

  • Camila Ferreira de Oliveira Universidade Estadual de Londrina, Paraná

DOI:

https://doi.org/10.62506/phs.v1i3.64

Palavras-chave:

Fink, Jogo, Símbolo, Ser humano, Mundo

Resumo

Este artigo objetiva apresentar uma breve análise da compreensão finkiana de jogo a partir de uma perspectiva filosófica cosmológica, noção estruturada por Eugen Fink em “Jogo como Símbolo do Mundo” (1960). Na obra, o autor reivindica a possibilidade de uma abordagem do jogo como um problema filosófico legítimo e se propõe a pensar esse tema para além dos contornos estabelecidos pela metafísica tradicional, por meio da filosofia platônica, a qual concebe o jogo como uma mera reprodução da realidade. Fink se volta para os cultos ritualísticos na vida das comunidades primitivas e argumenta que, nesse contexto, a “não-realidade” do mundo do jogo tinha um caráter ontológico elevado em relação às coisas ordinárias da realidade cotidiana. É a partir desse caminho que o autor desenvolve a sua interpretação do jogo, com base em três noções estruturantes: a totalidade, a medialidade e a noção de símbolo. Nesse sentido, delineia-se a compreensão de jogo como uma abertura extasiante em relação à totalidade do mundo, como manifestação do infinito do mundo no ser humano finito.

Biografia do Autor

Camila Ferreira de Oliveira, Universidade Estadual de Londrina, Paraná

Universidade Estadual de Londrina, Paraná

Downloads

Publicado

2020-12-22

Como Citar

Oliveira, C. F. de. (2020). O Despertar Do Infinito Na Finitude. Uma Análise Do “Jogo Como Símbolo Do Mundo” De Eugen Fink. Phenomenology, Humanities and Sciences, 1(3), 475–483. https://doi.org/10.62506/phs.v1i3.64