A Experiência da Dor segundo Byung-Chul Han em Diálogo com o Papa Francisco
DOI:
https://doi.org/10.62506/phs.v5i2.212Palavras-chave:
Sofrimento, Pandemia, Byung-Chul Han, Papa Francisco, Solidão, EsperançaResumo
Objetiva-se com este artigo apresentar o pensamento do filósofo sul-coreano Byung-Chul Han, na obra Sociedade paliativa: a dor hoje e propor um diálogo com a narrativa da Igreja Católica feita durante a pandemia da covid-19, mais especificamente, a imagem marcante do Papa Francisco solitário na Praça de São Pedro completamente vazia, por conta do distanciamento social e apresentar o seu discurso realizado na oração extraordinária pelo fim da pandemia, no dia 27 de março de 2020, quando o mundo ainda era assolado pelo flagelo da pandemia e do isolamento social. A proposta é oferecer um entrecruzamento destes dois textos: do livro de Byung-Chul Han que destaca que o social distancing explorado durante a pandemia e que nos manteve longe da dor do outro; e do Papa Francisco, que aproveitou a distância social, a solidão perante seus fiéis e a solitude diante de Deus, para rezar numa praça completamente vazia.
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