Hermenéutica Colaborativa en la investigación fenomenológica intervencionista con universitarios en sufrimiento psíquico

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.62506/phs.v1i2.33

Palabras clave:

Sofrimento Psíquico, Ensino Superior, Processos Grupais, Serviço Escola, Pesquisa Fenomenológica

Resumen

En el artículo se ejemplifica el uso del método de la Hermenéutica Colaborativa por intermedio de investigación que describió objetivamente procesos involucrados en grupos intervencionistas con universitarios en sufrimiento psíquico, buscando comprender sus experiencias al participar de esos grupos; señalar los cruces involucrados en los procesos; identificar posibles alcances en la (tras)formación en modos de subjetivación de los universitarios. Dos grupos fueron facilitados durante ocho encuentros cada uno, tuvieron lugar en un servicio escolar, fueron conducidos por dos estudiantes de psicología, que eran supervisadas semanalmente. El instrumento de recolección fue la Versión de Sentido. Los resultados, analizados en una perspectiva fenomenológica hermenéutica, señalaban como Unidades de Sentido: sentimiento de sorpresa frente a problemas y dificultades en común; reflexión sobre el pasado, relacionándolo con el presente y en perspectiva del futuro; aprendizaje de la necesidad de asumir las decisiones y tener el coraje para cambiar; aceptación de las propias dificultades; y reconocimiento de la autonomía de las potencialidades propias del cambio. Se concluye que: en ese espacio de escucha y habla de la investigación intervencionista, los universitarios tejieron sentidos que viabilizaron el enfrentamiento de sus dificultades y la construcción colectiva de factores de protección; la supervisión de los procesos fue condición sine qua non para que las facilitadoras cuidasen de la propia capacidad de cuidar.

Biografía del autor/a

Shirley Macêdo, Universidade Federal do Vale do São Francisco

Doutora em Psicologia Clínica, Professora do Programa de Pós Graduação em Dinâmicas de Desenvolvimento do Semiárido e da Residência Multiprofissional em Saúde Mental da Universidade Federal do Vale do São Francisco – UNIVASF.

Ana Lícia Pessoa Nunes, Universidade Federal do Vale do São Francisco

Graduada em Psicologia pela UNIVASF.

Melina Pinheiro Gomes de Souza, Universidade Federal do Vale do São Francisco – UNIVASF

Graduanda em Psicologia pela UNIVASF

Citas

Aguirre, A.M.B., Herzberg, E., Pinto, E.B., Becker, E., Car mo, H.M.S., & Santiago, M.D.E. (2000). A formação da atitude clínica no estagiário de Psicologia. Psicologia USP, 11(1), 49-62. https://doi.org/10.1590/S0103-65642000000100004

Amatuzzi, M.M. (1991). O sentido-que-faz-sentido: uma pesquisa fenomenológica do processo terapêutico. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 7(1): 1-12.

Amatuzzi, M.M. (1993). Etapas do processo terapêutico: um estudo exploratório. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 9(1): 1-21.

Amatuzzi, M.M. (1996). O uso da versão de sentido na formação e pesquisa em psicologia. In Coletâneas da ANPEPP, (pp.11-24). Brasília: ANPEPP. Recuperado em 25, março, 2020, de: https://www.anpepp.org.br/acervo/Colets/v1n09a01.pdf

Amatuzzi, M.M. (2008). Por uma psicologia humana. Campinas, SP: Alínea.

Amatuzzi, M.M. (2009). Psicologia fenomenológica: uma aproximação teórica humanista. Estudos de Psicologia, Campinas, 26(1), 93-100. https://doi.org/10.1590/S0103-166X2009000100010

Andrade A. S.; Tiraboschi G. A., Antunes N. A., Viana P. V. B. A., Zanotto P. A., & Curilla R. T. (2016). Vivências de graduandos em Psicologia. Psicologia: Ciência e Profissão, 36 (4), 831-846. http://doi.org/10.1590/1982-3703004142015

Auerbach, R.P. et al (2016). Mental disorders among college students in the World Health Organization World Mental Health Surveys. Psychological Medicine, 46: 2955–2970. Recuperado em 05, fevereiro, 2019 de: https://www.apa.org/pubs/journals/releases/abn-abn0000362.pdf

Bauman, Z. (2007). Tempos líquidos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.

Boris, G. (2008). Versões de sentido: um instrumento fenomenológico-existencial para a supervisão de psicoterapeutas iniciantes. Psicologia Clínica, 20 (1), 165-180. https://doi.org/10.1590/S0103-56652008000100011

Cambricoli, F., & Toledo, L.F. (2017). Aumento de transtornos mentais entre jovens preocupa universidades. O Estado de São Paulo, 16 Setembro 2017. Recuperado em 18 de abril de 2018, de http://saude.estadao.com.br/noticias/geral,aumento-de-transtornos-mentais-entre-jovens-preocupa--universidades,70002003562

CNS/CONEP (2012). Resolução N. 466, de 12 de dezembro de 2012. Recuperado em 17 de abril de 2017, de http://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2012/reso466.pdf

CNS/CONEP (2016). Resolução N.510, de 07 de abril de 2016. Recuperado em 24 de abril de 2018, de http://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2016/reso510.pdf

Dejours, C. (2004). Subjetividade, trabalho e ação. Revista Produção, 14(3), 27-34. https://doi.org/10.1590/S0103-65132004000300004

Diniz, N.F.P.S., & Aires, S. (2018). Grupo de escuta e reflexão com estudantes universitários. Revista do NESME, 15(1), 61-75. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-24902018000100007&lng=pt&tlng=pt

Finlay, L. (2009). Ambiguous encounters: a relational approach to phenomenological research. Indo-Pacific Journal of Phenomenology, 9(1), 1-17. https://doi.org/10.1080/20797222.2009.11433983

FONAPRACE (2014). IV Pesquisa do perfil socioeconômico e cultural dos estudantes de graduação das Instituições Federais de Ensino Superior Brasileiras. Uberlândia: Fórum Nacional de Pró-Reitores de Assuntos Comunitários e Estudantis/ANDIFES. Disponível em: http://www.andifes.org.br/wp-content/uploads/2017/11/Pesquisa-de-Perfil-dos-Graduandos-das-IFES_2014.pdf

Gadamer, H-G. (1995). Hermenêutica em retrospectiva. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009.

Gondim, S.M.G. (2003). Grupos focais como técnica de investigação qualitativa: desafios metodológicos. Paidéia, 12(24), 1449-1461. https://doi.org/10.1590/S0103-863X2002000300004

Graner, K. M. & Cerqueira, A. T. A. R. (2019). Revisão integrativa: sofrimento psíquico em estudantes universitários e fatores associados. Ciência & Saúde Coletiva, 24(4), 1327-1346. Epub May 02. https://doi.org/10.1590/1413-81232018244.09692017

Halling, S., & Rowe, J. (1997). Placing dialogue at the heart of research. Trabalho apresentado na Conference on Qualitative Research in Education, University of Georgia, Athens, GA.

Holanda, A.F. (2014). Por uma clínica fenomenológica do sofrimento: o sofrer é do sofrente e do existente. Em I.I. Costa (org.). Sofrimento humano, crise psíquica e cuidado: dimensões do sofrimento e do cuidado humano na contemporaneidade, (pp. 115-153), Brasília: Editora Universidade de Brasília.

Macêdo, S. (2015). Clínica humanista-fenomenológica do trabalho. A construção de uma ação diferenciada diante do sofrimento no e por causa do trabalho. Curitiba: Juruá.

Macêdo, S. (2018). Sofrimento Psíquico e Cuidado Com Universitários: Reflexões e intervenções fenomenológicas. ECOS: Estudos Contemporâneos em Subjetividade, 8 (2): 265-277. Disponível em: http://www.periodicoshumanas.uff.br/ecos/article/view/2844

Macêdo, S. (2019). Hermenêutica Colaborativa: ação humanista-fenomenológica em grupos interventivos com universitários em sofrimento psíquico [Resumo]. In Anais do Congresso Internacional de Fenomenologia & Psicologia; IV Congresso Brasileiro de Psicologia & Fenomenologia. Curitiba, PR. (p. 11). Disponível em: http://labfeno.com.br/eventos/nossos-eventos/346-2/

Macêdo, S., Souza, G.W., & Lima, M.B.A. (2018). Oficina de desenvolvimento da escuta: prática clínica na formação em psicologia. Revista da Abordagem Gestáltica, 24 (2): 123-133. http://dx.doi.org/10.18065/RAG.2018v24n2.1.

Merleau-Ponty, M (1971). O visível e o invisível. São Paulo: Perspectiva.

Munari, D.B., Padilha, G.C., Motta, K.A.M., & Medeiros, M. (2007). Contribuições para a abordagem da dimensão psicológica dos grupos. Revista de Enfermagem UERJ, 15(1), 107-112. Disponível em: https://issuu.com/sobrapgo/docs/sobrap_artigoabordagem/2

Nascimento, C., & Macêdo, S. (2019). A crise do sentido e a saúde mental no mundo contemporâneo do trabalho: proposições fenomenológicas. Revista PsicoFAE: Pluralidades em Saúde Mental, 8(1), 95-112. Disponível em: https://revistapsicofae.fae.edu/psico/article/view/237

Nery, M.P. & Fortunato, L.C. (2008). A pesquisa em psicologia clínica: do indivíduo ao grupo. Estudo de Psicologia, Campinas, 25(2), 241-250. https://doi.org/10.1590/S0103-166X2008000200009

Oliveira, M.S., Pereira, R.F., Peixoto, A.C.A., Rocha, M.M., Oliveira-Monteiro, N.R., Macedo, M.M.K, & Silvares, E.F.M. (2014). Supervisão em serviços escola de Psicologia no Brasil: perspectivas dos supervisores e estagiários. Psico, Porto Alegre, PUCRS, 45(2), e1-e9. http://dx.doi.org/10.15448/1980-8623.2014.2.15417

Oliveira, R.A., & Ciampone, M.H.T. (2008). Qualidade de vida de estudantes de enfermagem: a construção de um processo e intervenções. Rev. Esc. Enferm USP, 42(1), 57-65. https://doi.org/10.1590/S0080-62342008000100008

Osse, C.M.C., & Costa, I.I. (2011). Saúde mental e qualidade de vida na moradia estudantil da Universidade de Brasília. Estudos de Psicologia, Campinas, 28(1), 115-122. https://doi.org/10.1590/S0103-166X2011000100012

Padovani, R. C., Neufeld, C. B., Maltoni, J., Barbosa, L. N. F., Souza, W. F., Cavalcanti, H. A. F., & Lamu, J. N. (2014). Vulnerabilidade e bem-estar psicológico do estudante universitário. Revista Brasileira de Terapias Cognitivas, 10(1), 02-10. https://dx.doi.org/10.5935/1808-5687.20140002

Peres, R. S., Santos, M. A., & Coelho, H. M. B. (2003). Atendimento psicológico a estudantes universitários: considerações acerca de uma experiência em clínica-escola. Estudos de Psicologia, PUC-Campinas, 20(3), 47-57. https://doi.org/10.1590/S0103-166X2003000300004

Peres, R. S., Santos, M. A., Coelho, H. M. B. (2004). Perfil da clientela de um programa de pronto-atendimento psicológico a estudantes universitários. Psicologia em Estudo, Maringá, 9(1), 47-54. https://doi.org/10.1590/S1413-73722004000100007

Rogers, C. R. (1961). Tornar-se pessoa (M. J. do C. Ferreira, Trad.). São Paulo: Martins Fontes.

Rogers, C. R. (1970). Grupos de encontro (J. L. Proença, Trad.). São Paulo: Martins Fontes.

Sei, M. B., & Paiva, M. L. S. C. (2011). Grupo de supervisão em Psicologia e a função de holding do supervisor. Psicologia: Ensino & Formação, 2(1), 9-19. Recuperado em 04 de agosto de 2019, de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2177-20612011000100002&lng=pt&tlng=pt.

Souza, G. W., & Macêdo, S. (2018). Grupo interventivo com genitores(as) de crianças vítimas de violência sexual. Revista da Abordagem Gestáltica, 24(3), 265-274. http://dx.doi.org/10.18065/RAG.2018v24n3.1.

Terry, M. L., Leary, M. R., & Mehta, S. (2012). Self-compassion as a buffer against homesickness, depression, and dissatisfaction in the transition to college. Self and Identity, 12(3), 278-290. https://doi.org/10.1080/15298868.2012.667913

Thurber, C. A., & Walton, E. A. (2012). Homesickness and adjustment in university students. Journal of American College Health, 60(5), 415-9: https://doi.org/10.1080/07448481.2012.673520

Vieira, E. M., Bezerra, E. N., Pinheiro, F. P. H. A., & Branco, P. C. C. (2018). Versão de sentido na supervisão clínica centrada na pessoa: alteridade, presença e relação terapêutica. Revista Psicologia e Saúde, 10(1), 63-76. https://dx.doi.org/10.20435/pssa.v9i1.375

Publicado

2020-06-29

Cómo citar

Macêdo, S., Nunes, A. L. P., & Souza, M. P. G. de. (2020). Hermenéutica Colaborativa en la investigación fenomenológica intervencionista con universitarios en sufrimiento psíquico. Phenomenology, Humanities and Sciences, 1(2), 349–372. https://doi.org/10.62506/phs.v1i2.33

Número

Sección

Relato de investigación