Gestión del tiempo en la era de la técnica: Reflexiones a la luz del pensamiento heideggeriano
DOI:
https://doi.org/10.62506/phs.v1i1.14Palabras clave:
Gestión del Tiempo, Ocupación, Angustia, AburrimientoResumen
Este artículo tiene como propósito profundizar la discusión sobre el fenómeno contemporáneo denominado “gestión del tiempo”, a partir de las ideas heideggerianas que circundan la expresión acuñada por él de “Era de la Técnica”. Se destaca; en particular, las reflexiones del filósofo sobre el pensamiento calculador (operativo, pragmático y apartado de la reflexión de lo que es más propio y originario de la experiencia de ser en el mundo), el sentido de la ocupación y las disposiciones afectivas angustia y aburrimiento. Se pretende, al mismo tiempo, reflexionar críticamente, sobre los cambios, implicaciones e impactos que vienen de las nuevas configuraciones sociales producidas por este modo de pensar, cuyos cimientos parecen asentarse en la concepción moderna de tiempo como medida y producto.
Citas
Agostinho, S (2015). Confissões. Recuperado em 03.03.2015. Disponível em: http://www.monergismo.com/santo-agostinho/confissoes/.
Alweiss, L (2002). Heidegger and “the concept of time”. Em: History of the Human Sciences. Vol 15 N.3 (p. 117-132). London: SAGE Publications.
Bauman, Z. (1999). Globalização: As consequências humanas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.
Bauman, Z. (2001). Modernidade Líquida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.
Casanova, M. A (2013). Eternidade Frágil: ensaio de temporalidade na arte. Rio de Janeiro: Via Verita.
Crary, J. (2016). 24/7 Capitalismo tardio e os fins do sono. São Paulo: Ubu.
Duarte, A. (2010). Vidas em risco: crítica do presente em Heidegger, Arendt e Foucault. Rio de Janeiro: Forense Universitária.
Heidegger, M. (1916). El Concepto de Tiempo en La Ciencia Histórica. Zeitschrift fur Philosophie Kritik. Leipzig (p.173-188). Extraído de aula ministrada em 1915, Faculdade de Filosofia da Universidade de Freiburg. Tradução de Elbio Caletti. Recuperado em 10.11.2013. Disponível em: http://www.heideggeriana.com.ar/textos/concepto_tiempo_historico.htm.
Heidegger, M. (1987). Introdução à Metafísica. Tradução de Emmanuel Carneiro Leão. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro (Original de 1935, republicado em 1953).
Heidegger, M. (1992). Que é uma Coisa? Lisboa: Edições 70 (Original publicado em 1962, extraído de curso ministrado em 1935/1936 na Universidade de Freiburg).
Heidegger, M. (2003). Os Conceitos Fundamentais da Metafísica. Mundo, Finitude, Solidão. Rio de Janeiro: Forense Universitária (Original publicado em 1929).
Heidegger, M. (2006). O Que Quer Dizer Pensar. Em: Ensaios e Conferências (p.111 a 124). Tradução de Emmanuel Carneiro Leão, Gilvan Fogel e Márcia de Sá Cavalcante Schuback. Petrópolis: Vozes (Original extraído de conferência de 1952).
Heidegger, M. (2009a). Ser e Tempo. Tradução de Márcia de Sá Cavalcante Schuback. Petrópolis: Vozes (Original publicado em 1927).
Heidegger, M. (2009b). Seminário de Zollikon. Em Medard Boss. Tradução de Gabriela Arnold e Maria de Fátima de Almeida Prado. Petrópolis: Vozes (Original publicado em 1987).
Latour, B. (1994). Jamais fomos modernos. Rio de Janeiro: Editora 34.
Lipovetsky, G. (2004). Tempos Hipermodernos. São Paulo: Barcarolla.
Paci, E. (sem data). Introdução. Em: Martin Heidegger, ¿Qué es Metafísica? (p. 3-54). Traducción de Xavier Zubiri. Disponível em: https://espanol.free-ebooks.net/ebook/Que-es-la-metafisica/pdf. Recuperado em 19.
Sá, R. N. de (2003). Contribuições para uma hermenêutica da desatenção e do esquecimento na existência cotidiana. Em: Maluf, Ued (org). Epistemologias não Ordinárias: paradigmas alternativos em ciências humanas e sociais. Vol 1 (p.135-146). Rio de Janeiro: Booklink.