Gerenciamento Do Tempo Na Era Da Técnica: Reflexões À Luz Do Pensamento Heideggeriano

Autores

  • Janete de Paiva Borges
  • Roberto Novaes de Sá

DOI:

https://doi.org/10.62506/phs.v1i1.14

Palavras-chave:

Gerenciamento do Tempo, Ocupação, Angústia, Tédio

Resumo

Este artigo tem como propósito aprofundar a discussão acerca do fenômeno designado como “gerenciamento do tempo”, a partir das ideias heideggerianas que circundam a expressão cunhada por ele de “Era da Técnica”. Destaca-se; em particular, as reflexões do filósofo sobre o pensamento calculador (operacional, pragmático e apartado da reflexão do que é mais próprio e originário da experiência de ser-no-mundo), o sentido da ocupação e as disposições afetivas angústia e tédio. Busca-se compreender a relação entre o modo de vida atual, caracteristicamente acelerado e superficializado, a reificação de uma apregoada necessidade e pretensa habilidade de “gerir o tempo” e o esquecimento da vivência da temporalidade como fluxo existencial. Pretende-se, simultaneamente, refletir criticamente, sobre as mudanças, implicações e impactos advindos das novas configurações sociais produzidas por este modo de pensar, cujos alicerces parecem assentar-se na concepção moderna de tempo enquanto medida e produto.

Biografia do Autor

Janete de Paiva Borges

Doutora em Psicologia pela Universidade Federal Fluminense.

Roberto Novaes de Sá

Doutor em Psicologia, Professor do Instituto de Psicologia da Universidade Federal Fluminense

Publicado

2020-04-06

Como Citar

Borges, J. de P., & Sá, R. N. de. (2020). Gerenciamento Do Tempo Na Era Da Técnica: Reflexões À Luz Do Pensamento Heideggeriano. Phenomenology, Humanities and Sciences, 1(1), 177–198. https://doi.org/10.62506/phs.v1i1.14