O encontro como tarefa primeira da fenomenologia. Reciprocidade e desigualdade em Buytendijk.

Autores

  • André Dias de Andrade
  • Reinaldo Furlan

DOI:

https://doi.org/10.62506/phs.v2i1.75

Palavras-chave:

Buytendijk, encontro, Fenomenologia, Relação com o Outro, Alteridade

Resumo

O artigo apresenta e discute o ensaio Fenomenologia do Encontro, de F. J. J. Buy-tendijk. Inicialmente, situamos, brevemente, a relevância do problema do encontro na feno-menologia, tomando, como parâmetros opostos Husserl e Lévinas. Ver-se-á, no artigo, que o próprio Buytendijk se serve de vários autores da fenomenologia enquanto peças chave para a composição do ensaio, entre os quais Heidegger, Merleau-Ponty e Binswanger. A seguir, bus-camos explicitar, no ensaio do autor, a questão do encontro em quatro tópicos: o lugar do encontro, de caráter existencial engajado ao contexto histórico e social; a ambiguidade, como marca essencial do encontro; a reciprocidade, como condição do encontro, no mais das vezes em situação de desigualdade, com destaque para a questão dos papeis sociais; e seu saldo para a fenomenologia, no qual o encontro não é um assunto entre outros, mas ponto de partida para a fenomenologia e interrogação de nossas experiências. Por fim, encerramos com questões e considerações finais, com as quais procuramos assumir o legado do ensaio de Buytendijk para nós.

Biografia do Autor

André Dias de Andrade

Universidade Federal da Paraíba, Centro de
Ciências da Saúde - Campus I, Departamento de
Educação Física.

Reinaldo Furlan

Professor Livre Docente, Universidade de
São Paulo – USP (Faculdade de Filosofia, Ciências
e Letras de Ribeirão Preto, Departamento de
Psicologia)

Publicado

2021-04-22

Como Citar

Andrade, A. D. de, & Furlan, R. (2021). O encontro como tarefa primeira da fenomenologia. Reciprocidade e desigualdade em Buytendijk. Phenomenology, Humanities and Sciences, 2(1), 80–99. https://doi.org/10.62506/phs.v2i1.75