Prolegômenos à discussão de Gurwitsch sobre a redução transcendental: acerca da hipótese da constância
DOI:
https://doi.org/10.62506/phs.v2i2.121Palavras-chave:
Gurwitsch, Hipótese de Constância, Gestalt, Psicologia, FenomenologiaResumo
Aron Gurwitsch propõe, em 1929, um paralelo entre a refutação da hipótese da constância proposta pela teoria Gestalt e a redução transcendental de Edmund Husserl. Existe vasta literatura sobre o assunto partindo do ponto de vista da redução transcendental, mas pouco debate que explore a importância do papel da hipótese da constância na discussão. Nosso objetivo é dar alicerce teórico e histórico a respeito do surgimento e manutenção da hipótese da constância na psicologia clássica, bem como descrever o desenvolvimento da Gestalt, para enfim ressaltar a relevância da teoria Gestalt ao propor a sua rejeição. A partir desse horizonte estabelecido, será possível uma melhor compreensão da pertinência da interpretação proposta por Gurwitsch, que tem como mérito lançar um novo olhar de interesse sobre a psicologia e a fenomenologia.
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