Aparição de espíritos, intropatia, experiência do outro
(A corporeidade e o problema de expressão. Instinto e representação vazia)*(1924)
DOI:
https://doi.org/10.62506/phs.v3i3.135Palavras-chave:
Espírito, Intropatia, OutroResumo
Um espírito “aparece” “desprovido de um corpo de carne”2 (leiblos) – ele se exprime, se faz compreender por nós que somos normais, por exemplo, somente na locução, nos eventos exteriores que, pelo fato de serem verdadeiros, pressupõe um sujeito corporalmente ativo, do qual nós temos assim uma apercepção3.(Um espírito aparece indiretamente por meio do medium que escreve e fala). Um espírito aparece - na visibilidade, mas faz desaparecer o corpo que o recebe, o corpo encarnado não pode ser apreensível4 nem por mim e nem pelos outros.Um espírito aparece – na apreensão, mas nem eu, nenhum outro homem (nenhum [ho-mem] normalmente corpóreo que esteja presente como tal5) não podemos vê-lo. Um espírito aparece – de forma audível (talvez também no cheiro), ele fala, mas seu corpo visualmente carnal e táctil não está visível para nenhum de nós.O espírito, ele mesmo, vê tudo, pode pegar tudo, pode agir no espaço como homem nor-mal dotado de um corpo de carne. Parece então que ele tenha ele mesmo e para ele mesmo um corpo normal. Não poderia eu, nesse caso, percebê-lo assim simplesmente?Um espírito pode apoderar-se de um corpo de carne estranho: o médium é possuído pelo espírito. Possessão em geral
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