Negritud en escritura: La existencia negra em Conceição Evaristo y Frantz Fanon

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.62506/phs.v5i2.191

Palabras clave:

Literatura Negra, População Negra, Psicologia Fenomenológica-Existencial

Resumen

La experiencia de la negritud es silenciada por una multitud de áreas frente al colonialismo, entre ellas literatura y psicología hegemónica. Este estudio tuvo como objetivo analizar en el trabajo de Conceição Evaristo la expresión de experiencias negras y establecer un diálogo con Frantz Fanon. Esta decisión fue tomada dada la proposición de Evaristo de Escrevivência, la cual mezcla realidad y ficción, enfocándose en la existencia negra. Un análisis de contenidos fue conducido siguiendo los procedimientos de Bardin, el material seleccionado fue el libro “Olhos D’Água”. Para el análisis fue usado el marco teórico de Fanon, que estudió los impactos del colonialismo y racimo en la psique negra, junto com la Psicología Fenomenológica-Existencial y pensamiento decolonial. El análisis evidenció cinco categorías temáticas: 1. Apreciación de Ascendencia Negra; 2. Proyecciones para un Futuro; 3. Subalternidad del Negro: 4. Objetivación del Negro y 5. El lugar de la Mujer Negra. Estos permitieron el establecimiento de significativos puntos de convergencia entre las escrituras de Evaristo y las proposiciones de Fanon, revelando la condena impuesta en la existencia negra. Es resaltada la relevancia de una conducta profesional que es consiente de las particularidades y consecuencias de esas experiencias en la población negra.

Citas

Assis, M. S. (2020). Quem (não) tem medo da literatura negra? O amor negro no combate ao genocídio do branqueamento. Cadernos de Literatura Comparada, (43), 233-253.

Bardin, L. (2016). Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70.

Barbosa, M. D., Catoia, C. D. C., & Souza, M. D. D. (2021). Prostituição, Direito e Feminismos: reflexão sobre o crime de estupro no Brasil. Revista Estudos Feministas, 29(3).

Barossi, L. (2017). (Po)éticas da escrevivência. Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea, (51), 22-40. Disponível em: https://doi.org/10.1590/2316-4018512

Bispo, E. F. & Lopes, S. A. T. (2018). Escrevivência: perspectiva feminina e afrodescendente na poética de Conceição Evaristo. Revista Língua & Literatura, 35(20), 186-201.

Brasil. Ministério dos Direitos Humanos. (2018). Letalidade infanto-juvenil: dados da violência e políticas públicas existentes. Brasília, DF. Disponível em: https://www.gov.br/mdh/pt-br/centrais-de-conteudo/consultorias/conada/letalidade-infanto-juvenil-dados-da-violencia-e-politicas-publicas-existentes

Capécia, M. (1948). Je suis Martiniquaise. Paris: Correa.

Carrijo, C., & Martins, P. A. (2020). A violência doméstica e racismo contra mulheres negras. Revista Estudos Feministas, 28(2).

Collins, P. H. (2000). Black feminist thought: Knowledge, consciousness, and the politics of empowerment. New York: Routledge.

Dalcastagnè, R. (2008). Entre silêncios e estereótipos: relações raciais na literatura brasileira contemporânea. Estudos de literatura brasileira contemporânea, 31, 87-110.

Dantas, C. & Florencio, A. (2018). Racismo institucional midiático - A representação das mulheres afrodescendentes na mídia televisiva pernambucana. Anais, 41º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação. Joinville, SC: INTERCOM. Disponível em: http://www.intercom.org.br/sis/eventos/2018/resumos/R13-0879-1.pdf

Evaristo, C. (2009). Literatura negra: uma poética de nossa afro-brasilidade. Scripta, 13(25), 17-31.

Evaristo, C. (2014). Olhos d’água. Rio de Janeiro: Pallas Mini.

Fanon, F. O. (1968). Os condenados da terra (J. L. Melo, Trad.). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira S.A.

Fanon, F. O. (2008). Pele negra, máscaras brancas. (R. Silveira, Trad.). Salvador: EDUFBA.

Fanon, F. O. (2022). Trait d’Union n° 138, Sexta-feira, 6 de março 1953. Em F. O. Fanon Frantz Fanon pelos textos da época (E. C. S. Sobrinho, Trad.). Salvador: Segundo Selo.

Faustino, D. M. (2020). Sartre, Fanon e a dialética da negritude: Diálogos abertos e ainda pertinentes. EntreLetras, 11(2), 74-101.

Ferrara, J. A. (2019). Diálogos entre colonialidade e gênero. Revista Estudos Feministas, 27.

Froz, S. S., & Santos, S. M. P. dos. (2017). Sexualidade e cor em becos da memória, de conceição evaristo. Interfaces Científicas - Humanas E Sociais, 6(2), 199–208.

Gabriel, N. L. D. (2021). A liberdade em Frantz Fanon: a existência aos olhos dos condenados. Guarapuava, PR: Apolodoro Virtual Edições.

Gabriel, N. L. D. (2022). Contribuições do pensamento de Frantz Fanon para a psicologia existencial. Em F. F. S. Melo & G. A. O. Santos (Orgs.) Psicologia fenomenológica e existencial: fundamentos filosóficos e campos de atuação (pp. 79-100). Santana de Parnaíba (SP): Manole.

Gil, A. C. (2002). Como elaborar projetos de pesquisa (4a ed.). São Paulo: Atlas

Gonzales, L. (1984). Racismo e sexismo na cultura brasileira. Revista Ciências Sociais Hoje, 2(1), 223-244.

Gordon L. R. (2015). What Fanon said, a philosophical introduction to his life and thought. New York: Fordham University Press.

Gouveia, M. & Zanello, V. (2019). Psicoterapia, raça e racismo no contexto brasileiro: experiências e percepções de mulheres negras. Psicologia em Estudo, 24, e42738.

Hall, S. (1996). The After Life of Frantz Fanon: Why Fanon? Why Now? Why Black Skin, White Masks?. Em Read, Alan (ed.), The Fact of Blackness: Frantz Fanon and Visual Representation (pp. 12-37). London: Institute of Contemporary Arts.

Jesus, C. M. (1960/2016). Quarto de despejo: diário de uma favelada. São Paulo: Editora Ática.

Leite, R. F. (2017). A perspectiva da análise de conteúdo na pesquisa qualitativa: algumas considerações. Revista Pesquisa Qualitativa, 5(9), 539-551.

Maldonado-Torres, N. (2007). Sobre la colonialidad del Ser: contribuciones al desarrollo de un concepto. Em S. Castro-Gomés & R. Grosfoguel, El giro decolonial: reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global (pp. 127-167). Bogotá: Siglo del Hombre Editores.

Massuela, A. (2018). Quem é e sobre o que escreve o autor brasileiro. Revista Cult. Disponível em: https://revistacult.uol.com.br/home/quem-e-e-sobre-o-que-escreve-o-autor-brasileiro/

Rice, E. (1914). Tarzan of the apes. Chicago: A. C. McClurg.

Santos, G. A. O. (2017). Psicologia fenomenológico-existencial e pensamento decolonial: um diálogo necessário. Revista do NUFEN, 9(3), 93-109.

Santos, G. A. O. (2018). Quarto de Despejo de Carolina Maria de Jesus: testemunho de uma existência condenada. PragMATIZES-Revista Latino-Americana de Estudos em Cultura, 77-89.

Santos, G. A. O. (2022). Pensamento decolonial e psicologia existencial. Em F. F. S. Melo & G. A. O. Santos (Orgs.) Psicologia fenomenológica e existencial: fundamentos filosóficos e campos de atuação (pp. 101-117). Santana de Parnaíba (SP): Manole.

Silva, A., & Fossá, M. (2015). Análise de conteúdo: exemplo de aplicação da técnica para análise de dados qualitativos. Qualitas Revista Eletrônica, 16(1).

Soares, L. V., & Machado, P. S. (2017). "Escrevivências" como ferramenta metodológica na produção de conhecimento em Psicologia Social. Revista Psicologia Política, 17(39), 203-219.

Sousa, R. L. C. & Freitas, R. V. (2021). A genealogia negro-brasileira contemporânea de autoria feminina na literatura de Conceição Evaristo: Tempo, Temporalidade e Ancestralidade em Olhos d'água (2018). Revista Criação & Crítica, (29), 198-217.

Souza, N. S. (1983). Tornar-se negro: ou as vicissitudes da identidade do negro brasileiro em ascensão social. Rio de Janeiro: Edições Graal.

Sapede, T. C. (2011). Racismo e dominação psíquica em Frantz Fanon. Sankofa (São Paulo), 4(8), 44-52.

Veiga, L. M. (2019). Descolonizando a psicologia: notas para uma Psicologia Preta. Fractal Revista de Psicologia, 31(spe), 244-248.

Wright, R. (1940). Native son. New York: Harper & Brothers.

Yin, R. K. (2016). Pesquisa qualitativa do início ao fim. Porto Alegre: Penso.

Publicado

2024-05-27

Cómo citar

Almeida, L. R. de, & Gabriel , N. L. D. (2024). Negritud en escritura: La existencia negra em Conceição Evaristo y Frantz Fanon. Phenomenology, Humanities and Sciences, 5(2), 124–137. https://doi.org/10.62506/phs.v5i2.191