Da Crítica Ao Positivismo Naturalista À Fenomenologia Como Um “Positivismo Filosófico”.

Autores

DOI:

https://doi.org/10.62506/phs.v1i2.26

Palavras-chave:

Edmund Husserl, tarefa crítica, naturalismo, positivismo, progresso, fenomenologia

Resumo

O presente artigo aborda, inicialmente, o exercício da tarefa crítica na fenomenologia de Husserl. Destaca a denúncia concernente aos contrassensos teóricos da doutrina naturalista, além de ressaltar a ingenuidade epistêmica das ciências positivas fundadas no naturalismo. Em seguida, o presente artigo mostra que a denúncia de tais contrassensos se torna uma condição para o exercício da “tarefa positiva”, através da qual seria revelado um sentido fenomenológico da ideia de “progresso” (Fortschritt). Trata-se agora não de um progresso fortuito, resultante de um começo e um fim eventuais, mas de um progresso fundado nas “próprias coisas”, isto é, na presença intuitiva da coisa à consciência. O novo sentido da referida ideia permitiria à fenomenologia de Husserl aspirar a um autêntico “positivismo filosófico”.

Biografia do Autor

Carlos Diógenes C. Tourinho, Universidade Federal Fluminense - UFF

Doutor em Filosofia pela PUC-Rio. Professor Associado II do Departamento de Filosofia e do Programa de Pós-graduação em Filosofia da Universidade Federal Fluminense - UFF (Niterói-RJ/Brasil). Membro do Núcleo de Sustentação do GT de Fenomenologia da ANPOF.

Referências

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Publicado

2020-06-29

Como Citar

Tourinho, C. D. C. (2020). Da Crítica Ao Positivismo Naturalista À Fenomenologia Como Um “Positivismo Filosófico”. Phenomenology, Humanities and Sciences, 1(2), 232–243. https://doi.org/10.62506/phs.v1i2.26