Debate em torno de emoções, sentimentos, afetos e suas possíveis interlocuções com a prática em Gestalt-terapia
DOI:
https://doi.org/10.62506/phs.v3i3.143Palavras-chave:
Sentimentos, Afetos, Fenomenologia, Gestalt-TerapiaResumo
Esse escrito trata da vida afetiva de um ponto de vista fenomenológico, em sua dimensão existencial, segundo as reflexões aportadas por Edmund Husserl em texto inédito, recentemente tornado público para os leitores de língua espanhola, através da tradução realizada por Antonio Zirión Quijano, sob o título de “Conciencia del sentimiento - conciencia de sentimientos. Sentimiento como acto y como estado” (2021). Configura-se, pois, como fundamental fonte de instigações não apenas para a Fenomenologia enquanto método eidético, racional e de rigor, mas também, e talvez sobretudo, para os pesquisadores da alma humana em suas diversas acepções científicas, cujos sentimentos, afetos, precisam ser investigados e compreendidos, com os necessários fundamento e rigor metodológicos. Compreende-se na presente proposição de diálogo entre Filosofia e Ciência, o lançar de luzes aportadas pelo saber filosófico na direção de esclarecimentos conceituais elaborados empiricamente no seio da Gestalt-Terapia enquanto abordagem psicoterápica, o que absolutamente não implica meras transposições de conceitos de um acampo a outro, mas a abertura para provocações dali provindas, enfatizando-se a necessidade de delimitação de cada dessas fontes de saberes a seus respectivos lugares de mútua instigação.
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