CREENCIA Y AFECTIVIDAD. UN CAPÍTULO DE ANTROPOLOGÍA FILOSÓFICA
DOI:
https://doi.org/10.62506/phs.v2i3.139Palavras-chave:
Virada Emocional, Atitude Natural, Crença, Husserl, Scheler, Instinto Originais, Afetividade PrimáriaResumo
A virada emocional é um signo da filosofia contemporânea, também da fenomenologia, neste caso favorecida pela publicação de vários volumes de Husserliana relacionados a esse campo. A posição de Scheler pela primazia dos sentimentos sobre o conhecimento levou a vê-lo em oposição a Husserl, que colocou o cognitivo antes do afetivo. Nesse contexto, meu objetivo é estudar a posição dos sentimentos em Husserl através dos traços da atitude natural, um dos conceitos básicos da fenomenologia. Em pri-meiro lugar estudaremos o que é a crença em Husserl como traço fundamental da atitude natural, cujo cerne é a crença originária no mundo. Nesse sentido, será visto por que a experiência é uma crença. Na segunda seção, será visto por que essa crença não é apenas algo teórico, mas também inclui um elemento afetivo, que está implícito no próprio conceito de atitude. Isso se refere à ação, e isso inclui conhecer e valorizar, portanto, não é meramente cognitivo, mas também afetivo, porque se o mundo vacila, a pessoa fica chocada, como quando perde a saúde. Crença é confiança no futuro e isso é afetividade. Na terceira seção mostrarei a virada que podemos mostrar em Husserl a esse respeito, para a qual recorro ao texto de Hua XV, 385, que mostraria o resultado final de uma fenomenologia genética, na qual uma estrutura original animada por postula-se a cinestesia original e os instintos originais. Estas últimas nada mais são do que as urgências que nos assaltam e determinam uma afetividade primária que promove um investi-mento valorativo do mundo.