A práxis da arte revolucionária: Ghosting uma história sem sombras
DOI:
https://doi.org/10.62506/phs.v2i1.77Palavras-chave:
Merleau-Ponty, Dialética, Práxis, MarxismoResumo
Merleau-Ponty, em Humanismo e Terror (1947), aborda o espectro de problemas relacionados à ação revolucionária. Seu ensaio, O olho e o espírito (1960), é mais conhecido como uma contribuição à estética. Há uma estrutura comum nesses trabalhos aparentemente díspares. Devemos rejeitar a ilusão da clarividência subjetiva como um padrão de práxis revolucionária, mas devemos também rejeitar qualquer luz idealizada da razão que ilumine tudo – que prometa uma história sem sombras. A natureza revolucionária de um ato deve ser estabelecida como tal através da práxis. As pr&aa cute;xis criativas do revolucionário político ou do artista revolucionário são reconhecidas ex post facto. Contudo, cada uma envolve a criação de sua própria estética nova, na qual o valor daquela práxis deve ser compreendido espontaneamente e em bloco.