Pobreza De Ser. A Tradução De Eugen Fink Das Elegias De Duíno Em Reflexão Filosófica.
DOI:
https://doi.org/10.62506/phs.v1i3.65Palavras-chave:
Fink, Rilke, experiência ontológica, experiência transcendenteResumo
Neste ensaio original, baseado em materiais inéditos de Fink, o autor nos introduz no universo ainda desconhecido da interpretação finkiana da poesia de Rilke. Em suas anotações Fink faz a tentativa de colocar em conceitos aquela “experiência transcendente” que constitui a essência de toda obra de arte. Nela, revelar-se-ia ao humano não apenas o que lhe excede, o ente supremo, mas também os limites do seu próprio ser, sua finitude radical. A potência transcendente e catártica da poesia fornece, assim, uma compreensão do estatuto ontológico do humano e da sua temporalidade radical. As Elegias de Duíno possuem, portanto, segundo Fink, uma relevância ontológica: nelas encontram-se tanto a “experiência transcendente” da arte quanto a “experiência ontológica” da filosofia e seus conceitos.
Referências
Fink, E. (1947) Von Wesen des Enthusiasmus. Freiburg: Verlag Hans v. Chamier.
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