Epoché como abertura ao campo de experiência transcendental em Husserl
DOI:
https://doi.org/10.62506/phs.v4i3.202Palavras-chave:
Epoché, Experiência Transcendental, Consciência, IntencionalidadeResumo
O presente artigo trata da segunda meditação cartesiana de Edmund Husserl, a conferência: “As meditações cartesianas. Uma introdução à fenomenologia”. Nesta meditação ele estabelece a fundamentação de uma nova ideia do conhecimento, a qual tem como ponto central o conceito do ego (consciência) transcendental. Para alcançar esse campo instaurador de conhecimento, Husserl se inspira em Descartes e estabelece um método para abrir o caminho ao conhecimento transcendental. Este método é chamado de epoché fenomenológica. Alcançado o domínio da auto-experiência transcendental, ou seja, do ego puro, trata-se de fazer a crítica do conhecimento transcendental e explorar esse conhecimento em geral. Quais os componentes da vida da consciência transcendental? Quais as relações entre as vivências intencionais? Como chegar nesse nível de conhecimento puro tão distante da atitude natural e psicológica de mundo? Estes são os temas dessa meditação.
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