Entrevista com Edgar Morin
DOI:
https://doi.org/10.62506/phs.v4i2.195Palavras-chave:
EntrevistaResumo
A entrevista com o pensador francês Edgar Morin fez parte da produção de subsídios destinados ao processo de preparação da 3ª Olimpíada Latino-Americana de Filosofia, realizada na cidade de Petrópolis, Rio de Janeiro, em outubro de 2012. Talvez pareça estranho para alguns ouvir falar de olimpíadas de Filosofia, sobretudo vinda de componente curricular historicamente marcado pela criticidade. Estaria a filosofia reforçando a bandeira da competição individual entre os jovens?
Porém, vale dizer que apesar de ela ter surgido na Bulgária, mais precisamente na Universidade de Sofia, tendo como objetivo a produção de ensaios filosóficos individuais entre os estudantes da educação básica, a Olimpíada de Filosofia ganhou um novo desenho ao ser adaptada à realidade latinoamericana. Filósofos e professores do Uruguai deram o salto qualitativo ao ressignificar a olimpíada e dar a ela um caráter solidário. Ou seja, para resolver um problema filosófico determinado, jovens de diversas escolas se encontravam para buscar e encontrar uma solução ao final da qual todos eram valorizados e certificados.
Assim se fez também com o problema proposto para o ano de 2012: Qual o custo social do progresso? Como Edgar Morin estava em visita ao Rio de Janeiro, numa instituição escolar de referência, solicitamos a ele uma entrevista com o objetivo de produzir reflexões que alimentasse a discussão do referido problema.
Passados mais de dez anos, a questão proposta sobre o custo social do progresso continua um tema pertinente, ainda mais agora, em tempos de investimento na tecnologia, com destaque para a inteligência artificial, por exemplo, que poderá vir a substituir a mão de obra humana.
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