O conceito de simpatia e o seu significado para a psicologia clínica
DOI:
https://doi.org/10.62506/phs.v5i1.153Palavras-chave:
Simpatia, Empatia, Existencialismo, Psicologia Clínica, PsicoterapiaResumo
O objetivo central deste trabalho é a introdução do conceito de simpatia na psicologia, levando em consideração a perspectiva do encontro e a noção de dialógica. Assim sendo, passa-se pelo conceito de empatia, propondo que estes dois conceitos se constituem em uma díade teórica explicativa cujo resultado é o incremento da eficácia de um encontro terapêutico na clínica psicológica. Finaliza-se apontando possíveis posturas simpáticas do terapeuta, bem como cuidados no que diz respeito à influência exercida no processo de influência social na psicoterapia.
Referências
Authier, J. (1977). The psychoeducation model: definition, contemporary roots and content. Canadian Counsellor, 12(1), 15-22.
Bergson, H. (1989). Os pensadores: Seleção de Textos de Henri Bergson (F. L. Silva, Trad.). São Paulo: Abril Cultural.
Braga, G. L. B., & Vandenberghe, L. (2006). Abrangência e função da relação terapêutica na terapia comportamental. Estudos de Psicologia (Campinas), 23(3), 307-314.
Buber, M. (2009). Eu e Tu (10ª Ed. Rev./3ª Reimp). São Paulo: Centauro. (Texto originalmente pulbicado em 1974).
Conselho Federal de Psicologia (2005). Resolução CFP 010/2005. Brasília: CFP.
Cunha, O. R., & Vandenberghe, L. (2019). Manifestações emocionais do terapeuta durante as sessões: porque arriscar-se e quais benefícios esperar? Psicologia: Ciência e Profissão, 39, e178057, 1-12.
Cyrous, S. H., Cordeiro, S. V. N., & Caldas, A. C. (2022). Using stories with families: a scoping review. Counseling and Family Therapy Scholarship Review, 4(2), 1-27.
Duan, C., & Hill, C. E. (1996). The current state of empathy research. Journal of Counseling Psychology, 43(3), 261-274.
Figueira, S. A. (1989). Os efeitos da cultura psicanalítica na relação terapêutica. Psicologia: Ciência e Profissão, 9(2), 9-11.
Foucault, M. (2000). As palavras e as coisas: uma arqueologia das ciências humanas (8ª Ed.). São Paulo: Martins Fontes.
Freitas, J. L. (2009). Reflexões sobre a relação terapêutica: diálogos com Merleau-Ponty. Revista da Abordagem Gestaltica, 15(2), 103-107.
Freitas, J. R. C. B. (2016). A relação entre terapeuta-cliente na abordagem gestáltica. Revista IGT na Rede, 13(24), 85-104.
Freud, S. (2006). Psicologia de grupo e análise do ego (J. Salomão, Trad.). Em, Edição Standard Brasileira das Obras Completas de Sigmund Freud, Vol. XVIII. Rio de Janeiro: Imago. (Trabalho original publicado em 1921).
Garnica, A. V. M. (1997). Algumas notas sobre pesquisa qualitativa e Fenomenologia. Interface – Comunicação, Saúde, Educação, 1(1), 109-122.
González Rey, F. L. (1997). Epistemología cualitativa y subjetividad. São Paulo: EDUC.
González Rey, F. L. (2005). Sujeito e subjetividade: uma aproximação histórico-cultural. São Paulo: Pioneira Thomson Learning.
González Rey, F. L. (2006). Pesquisa qualitativa e subjetividade: os processos de construção da informação. São Paulo: Cengage.
Husserl, E. (2007). Investigações Lógicas Prolegômenos para uma lógica pura: fundamentação da lógica e doutrina da ciência. Lisboa: Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa.
Husserl, E. (2012). Investigações lógicas: volume 2: investigações para a fenomenologia e a teoria do conhecimento (P. M. S. Alves & C. A. Morujão, Trads.). Rio de Janeiro, RJ: Forense.
Husserl, E. (2014). Investigações lógicas: volume 1: prolegômenos à lógica pura (D. Ferrer, Trad.). Rio de Janeiro, RJ: Forense.
Kanamota, P. F. C., Bolsoni-Silva, A. T., & Kanamota, J. S. V. (2016). A influência dos comportamentos de empatia e recomendação do terapeuta na interação terapeuta-cliente. Revista Interamericana de Psicologia, 50(3), 304-316.
Lacan, J. (2003). A identificação: seminário 1961-1962. Centro de Estudos Freudianos do Recife: Recife. (Trabalho originalmente publicado em 1962).
Lewin, K. (1965). Teoria de Campo em ciências sociais. São Paulo: Pioneira.
Lewin, K. (1973). Princípios de Psicologia Topológica. São Paulo: Cultrix.
Martins, F. (1999). O que é phatos? Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental, 2(4), 62-80.
Martins, J. S., Oliveira, L. S., Vasconcelos, R. C. D. C., & Carvalho, A. L. N. (2018). Empatia e relação terapêutica na psicoterapia cognitiva: Uma revisão sistemática. Revista Brasileira de Terapias Cognitivas, 14(1), 50-56.
Mesquita, A. C., & Carvalho, E. C. (2014). A escuta terapêutica como estratégia de intervenção em saúde: uma revisão integrativa. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 48(6), 1127-1136.
Mettel, T. P. L. (1987). A relação terapeuta-cliente sob o enfoque comportamental. Psicologia: Ciência e Profissão, 7(1), 28-29.
Morin, E. (2000). Os sete saberes necessários à educação do futuro (2ª Ed.). São Paulo/Brasília: Cortez/Unesco.
Morin, E. (2011). O método 4: as ideias, habitat, vida costumes, organização. Porto Alegre: Sulina. (Trabalho originalmente publicado em 1991).
Morin, E. (2013). O método 1: a natureza da natureza. Porto Alegre: Sulina. (Texto originalmente publicado em 1977).
Neubern, M. S. (2001). O reconhecimento das emoções no cenário da psicologia: implicações epistemológicas e reflexões críticas. Psicologia: Ciência e Profissão, 21(2), 62-73.
Neubern, M. S. (2019). Iconicidade como alternativa de explicação para a hipnose de Milton Erickson. Revista da Abordagem Gestáltica, 25(1), 62-72.
Neubern, M. S. (2021). Aspectos alegóricos dos contos de história na hipnose de Erickson. Semeiosis: Semiótica e Transdsiciplinaridade em Revista, 9(2), 25-36.
Perls, F. (1975). Gestalt-terapia e potencialidades humanas. Em, J. O. Stevens (Org.), Isto é Gestalt (7ª Ed.) (pp. 19-28). São Paulo: Summus.
Perls, F. (1977). Gestalt-terapia explicada. São Paulo: Summus.
Polster, E., & Polster, M. (1979). Gestalt-terapia integrada. São Paulo: Summus.
Roehe, M. V. (2006). Uma abordagem fenomenológico-existencial para a questão do conhecimento em psicologia. Estudos de psicologia (Natal), 11(2), 153-158.
Silveira, L. M. O. B., Grzybowski, L. S., Gomes, R. S., Pires, G. B., Azambuja, T. O., & Anderle, F. (2017). Grupo de acolhida em saúde mental: a psicologia na atenção básica. Revista Conexão UEPG, 13(2), 294-305.
Yontef, G. M. (1998). Processo, diálogo e awareness: ensaios em Gestalt-terapia. São Paulo: Summus
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Phenomenology, Humanities and Sciences
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.