Filhos desgarrados do tempo. Identidade e temporalidade em Gurwitsch

Autores

  • André Dias de Andrade Universidade de São Paulo (USP)

DOI:

https://doi.org/10.62506/phs.v2i2.123

Palavras-chave:

Aron Gurwitsch, Edmund Husserl, Fenomenologia, Identidade, Temporalidade, Gestalt

Resumo

O artigo trata da cisão proposta por Gurwitsch entre temporalidade e identidade na constituição da coisa em sua fenomenologia. Recupera a noção de coisa tal qual noema, já tra-balhada por Husserl, e investiga até que ponto seu sucessor é capaz de reformulá-la em um dos seus aspectos fundamentais: o de que ela possui uma dimensão atemporal e, não obstante, fe-nomenológica. Trata-se de avaliar a polêmica tese de que o tempo é condição necessária embora não suficiente para a descrição das relações entre o uno e o múltiplo, culminando numa ideia primitiva e irredutível de identidade que deve ser concebida por si mesma e constitui tanto a originalidade quanto um dos maiores avanços do pensamento de Gurwitsch.

Biografia do Autor

André Dias de Andrade, Universidade de São Paulo (USP)

Este trabalho contou com os apoios da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP processo nro 2019/21515-5) e da Universidade de São Paulo (USP).

Publicado

2022-06-22

Como Citar

Dias de Andrade, A. (2022). Filhos desgarrados do tempo. Identidade e temporalidade em Gurwitsch. Phenomenology, Humanities and Sciences, 2(2), 192–203. https://doi.org/10.62506/phs.v2i2.123