Filosofia Como Caminho De Libertação: Uma Leitura Fenomenológica Da Alegoria Da Caverna De Platão

Autores

  • Jairo Ferrandin

DOI:

https://doi.org/10.62506/phs.v1i1.12

Palavras-chave:

Alegoria da caverna, Platão, Liberdade, Verdade, Ideia

Resumo

O artigo apresenta a interpretação fenomenológica de Heidegger da alegoria da caverna de Platão relatada em sua obra A república. Trata-se de uma análise originalmente conduzida no tocante à metodologia utilizada. Ela se propõe refletir sobre temas evocados pela alegoria como verdade, ideia, liberdade e morte, no intuito de superar as representações modernas dos mesmos na direção do seu sentido originário, com o propósito de reencontrá-los na experiência do pensamento grego. O estudo retoma a análise de Heidegger demonstrando que o movimento de acessar a experiência originária da formação dos conceitos constitui-se na liberdade humana do pensar e na tarefa do filósofo como libertador. A análise de Heidegger encontra na sua obra Ser e Verdade. As discussões são amparadas pelos estudos de seus principais comentadores. O trabalho indica que a filosofia é, em sua experiência própria, possibilidade da liberdade, já indicada na filosofia de Platão.

Biografia do Autor

Jairo Ferrandin

Departamento de Filosofia, Pontifícia Universidade Católica de Campinas

Publicado

2020-04-06

Como Citar

Ferrandin, J. (2020). Filosofia Como Caminho De Libertação: Uma Leitura Fenomenológica Da Alegoria Da Caverna De Platão. Phenomenology, Humanities and Sciences, 1(1), 132–151. https://doi.org/10.62506/phs.v1i1.12